Querer amar...

Querer amar alguém, mas ter a plena sensação de que se fizer isso jamais irá se recuperar. E está certo, não vai! O amor como os outros sentimentos deixam marcas, cicatrizes invisíveis aos olhos dos outros, mas completamente abertas quando nós mesmos decidimos olhar para nosso interior. Querer tocar alguém e ser tocado também. Mas não é qualquer toque, não o toque do corpo, mas sim do coração. O toque que faz perder a respiração, perder uma batida e simplesmente suspirar. Disso não tem como se recuperar. E talvez nem seja esse o caso!

O medo...

O medo de quebrar é o que nos faz afastar.
O medo de machucar é o que nos faz isolar.
O medo de falar é o que nos faz calar.
O medo de errar é o que nos faz desistir.
O medo de tentar é o que nos faz perder aquilo que poderiamos ganhar.
O medo de sangrar é o que nos faz proteger demais.
O medo priva-nos de viver e ser feliz o tempo todo, pra no final vermos que na verdade o que nos mata mesmo, vagarosa e dolorosamente é o medo e não todas as outras como: quebrar, machucar, falar, errar, tentar, sangrar, insistir, resistir, arriscar... Mas sim o medo que fere, que mata primeiro fazendo parar de tomar atitudes, viver; e depois, matando realmente, fazendo perder as batidas do coração, mas não como no livro "As Batidas Perdidas do Coração", mas literalmente nos fazendo deixar de existir. E tudo isso pra que? pra que o vilão mais uma vez só venha dar as caras realmente no final, pra mostrar que enquanto o medo dominou, a morte ganhou e quevocê tinha condições de ganhar se tivesse lutado antes, insistido antes, se libertado antes.
Pra pergunta do medo, a resposta é a libertação. Libertação do medo!

Vivemos a base de uma prece

Às vezes vivemos a base de uma prece. Pensando que estamos quase lá, quando na verdade ainda estamos muito longe do objetivo, estamos apenas no sonho, querendo, torcendo, pedindo a Deus e fazendo promessas para que um dia ele se realize. Estamos sempre falando para nós mesmos que temos que nos segurar naquilo que nós temos, no caso nossos snhos e planos. Que esperamos que um dia dê certo, para que no final venhamos a dizer que valeu apena. Que a batalha tinha um gosto amargo, mas que a vitória tinha um sabor de mel. Mas com o que não contamos é com a probabilidade de um dia dar tudo errado e não ser nada daquilo que a gente sonhou, seja lá qual for o motivo. Esperamos na verdade que um dia, alguém pegue nas nossas mãos, segure-as e independentemente do que aconteça, que ela jamais solte-a e então realize aquilo que tanto sonhavamos e desesperadamente pediamos para acontecer. Às vezes acontece, às vezes não. Não depende somente de nós, dos nossos planos e sonhos. Depende também de outras pessoas. É como dizem: "Aprendi que eu não posso exigir o amor de ninguém, posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e ter paciência, para que a vida faça o resto. Aprendi que não importa o quanto certas coisas sejam importantes para mim, tem gente que não dá a mínima e eu jamais conseguirei convencê-las." e simplesmente esperar para que algo aconteça.

Segurar sua mão

As vezes tudo que queremos é segurar o outro mais uma vez. E que mal teria uma última vez? É isso que se pensa quando se está apaixonado, "vou tentar te segurar apenas mais uma vez", afinal, que mal tem nisso não é mesmo? Por que aceitar o desastre se é possível lutar por um jardim florido? Essas são as perguntas que fazem as pessoas seguir em frente, a esperança da mudança. Mas quando é que ela realmente acontece? Não é fácil desistir e dizer que se fez tudo o que foi possível, assim como não é fácil tentar novamente até que se esgotem as alternativas. Mas entre desistir e continuar lutando, continue lutando porque todos aqueles que chegaram ao topo, um dia tentaram, falharam, mas não desistiram, por isso estão onde estão e como estão. Desistir nunca foi o caminho, sempre foi a perdição!